Perfil: Antonio Cesar Peluzo, o Novo Presidente do STF

O ministro Antonio Cesar Peluzo é o novo presidente do Supremo Tribunal Federal – STF – a corte máxima do Poder Judiciário brasileiro.
Único magistrado de carreira entre os 11 ministros do STF, Cesar Peluzo, que foi indicado para a corte pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (por indicação do então Ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos), se formou, em 1966, na Faculdade Católica de Direito de Santos, e, desde cedo, se mostrou um craque na Ciência Jurídica. Peluzo se formou com láureas na faculdade de santos, e logo no primeiro concurso que fez para a magistratura, passou em segundo lugar para o cargo de juiz substituto da 14ª circunscrição judiciária do estado de São Paulo.
Muito respeitado por seus pares e também em todo o meio jurídico, ao assumir o cargo de presidente do STF, Peluzo afirmou que o ministro Gilmar Mendes deixa “a difícil missão de sucedê-lo”, ao elogiar a gestão de seu antecessor, a quem serviu com lealdade.
“Seria difícil traduzir em palavras a intensidade com que vivo esse instante”, frisou o novo presidente ao se definir como um homem comum, avesso por índole e radical convicção à notoriedade e à autorreverência, mas que se obriga a “fazer praça da imensa honra de chegar, pela via sempre compensadora do trabalho, ao mais elevado posto que transcende uma carreira eleita há mais de quatro décadas como projeto de toda uma vida”.
Homem de ética reconhecida, Peluzo sempre foi, assim como Mendes, um defensor da lei e do ordenamento jurídico. Dessarte, podemos esperar que ele conduza o STF com mãos firmes e sempre seguindo a lei e o que considera justo, a despeito da pressão popular e política que existe e sempre vai existir em determinadas causas.

Alguns votos de Cesar Peluzo em questões importantes decididas pelo STF:
* Lei da Anistia: votou pela manutenção
* Pedido de extradição do italiano Cesare Battisti: vou pela extradição
* Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona a constitucionalidade das pesquisas com células-tronco embrionárias: votou parcialmente a favor da ação. Pediu severa fiscalização e regras para que as pesquisas sejam realizadas